Trabalho, Trabalho e mais Trabalho.
O homem pós Revolução Industrial deixou de ser mais humano para se tornar mais máquina. O tempo se tornou mais corrido, mais controlado, aliás, foi nessa época que surgiu o relógio, para controlar o tempo das pessoas.
E com tudo isso, os momentos de lazer se tornaram raridades.
Sem falar no domínio do Capitalismo Selvagem!
Trabalhamos para termos dinheiro, para consumir mais, cada vez mais.
E com isso os valores humanísticos cada vez mais ficam em extinção.
"Ao longo de um dia, trabalhamos oito horas, dormimos em outras oito horas e nos divertimos, nos instruímos e tratamos do nosso corpo nas oito horas restantes. Ao longo de um ano, onze meses são de trabalho e um é dedicado ao ócio. Ao longo de uma vida, se estuda durante quinze ou vinte anos, para depois trabalhar durante trinta anos e fazer bem pouco ou quase nada naquele tempo que nos restam antes de morrer."
Passamos a maior parte da nossa vida trabalhando, ao invés de nos divertirmos, quando deveria ser o contrário.
E como se já não bastasse muitas empresas ainda domina o final de semana e renegam a emenda dos poucos feriados, tudo visando apenas o lucro, e jamais o bem estar das pessoas.
A minha pergunta é: Até quando vamos aceitar esse sistema?
"O trabalho é uma profissão e o ócio é uma arte."
Livros recomendados sobre o assunto:
● “O Ócio Criativo” de Domenico de Masi
● “O Direito á Preguiça” de Paul Lafargue
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